GESNERIACEAE

Codonanthe uleana Fritsch

Como citar:

Solange de Vasconcellos Albuquerque Pessoa; Tainan Messina. 2012. Codonanthe uleana (GESNERIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

3.601.245,693 Km2

AOO:

108,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre nas regiões Norte (Amazonas, Acre, Rondônia), Nordeste (Paraíba, Pernambuco, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo) (Lopes; Chautems, 2010). Essa espécie ocorre da América Central ao Brasil (Chautems, com. pess.).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Solange de Vasconcellos Albuquerque Pessoa
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie de ampla distribuição, porém protegida em unidades de conservação (SNUC) somente nos Estados do Acre, Pará (uma unidade em cada um) e na Bahia (duas unidades). Assim a espécie necessita com urgência de ações de conservação nos demais Estados onde é encontrada, como forma de manutenção de suas subpopulações. Os dados disponíveis não permitem sugerir sobre uma possível estabilidade da população.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

No Peru a espécie possui dois morfotipos: quando cresce em lugares mais sombreados, suas folhas são mais largas, menos suculentas e com coloração mais verde claro do que aquelas plantas que crescem ao sol (Vega et al., 2006). Outro sinônimo: Codonanthe formicarum Fritsch, Bot. Jahrb. Syst. 37: 491. 1906. TYPE: Brazil, Rio Jurua sup., Ule 5776 (holotype: B, destroyed; lectotype HBG photo!) (Chautems, com. pessoal).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica
Detalhes: Erva epífita (Vega et al., 2006) dispersa por formigas (Davidson, 1988). Espécie muito estudada, pois ocorre em jardins ou ninhos de formigas (ant gardens; Orivel; Leroy, 2011; Youngsteadt et al., 2009). Ocorre em ninhos de pelo menos três espécies de formigas no Peru (Davidson, 1988).Encontrada na Amazônia e na Mata Atlântica (Lopes; Chautems, 2010).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Na Reserva Serra da Pedra Lascada (Amorim et al., 2009) a floresta exibe áreas bem preservadas, mas em pontos mais íngremes é visível o recente aumento no grau de perturbação da floresta, devido à extração seletiva de madeira e queimadas.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Na Reserva Serra das Lontras a floresta exibe áreas bem preservadas nos pontos mais altos , alternadas a um mosaico de estádios sucessionais determinados por um histórico de intervenções humanas, com indicação de corte raso, plantações de cacau, pastagens e cultivos de subsistência. Os contrafortes da SLO estão conectados a fragmentos da planície litorânea, que, em sua maioria, fazem parte da Reserva Biológica de Una (REBIO Una) (Amorim et al., 2009).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Encontrada nas seguintes unidades d conservação (SNUC): Reserva Serra da Pedra Lascada, Reserva Serra das Lontras, BA (Amorim et al., 2009), Reserva Biológica do Mico-Leão, BA, e Parque Nacional Serra do Divisor, AC (CNCFlora, 2011).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora do Espírito Santo(Simonelli; Fraga, 2007).